Passageiros no Reach 871, um C-17 da Força Aérea dos EUA voando de Cabul para o Catar em 15 de agosto de 2021, com 823 afegãos a bordo. |
Pela ótica afegã, estabelecer-se no meio cristão significa viver em sociedades seculares que afrontam muitos de seus costumes criando pesadas tensões. A falta generalizada de qualificação adequada às economias modernas os confinam. Ao encontrar populações amparadoras preconceituosas, eles se veem com os olhos marejados em relação ao racismo estrutural, xenofobia e "islamofobia". Eles apontam para ataques de ódio racista e até assassinatos, como os ocorridos na Cidade de Nova York, Carolina do Norte, Quebec, Nova Zelândia e por aí afora.
Do ângulo ocidental, o convite aberto de 2015 a 2016 dos líderes da Alemanha e da Suécia, permitindo a entrada de cerca de 1 milhão e 100 mil migrantes em seus países sem nenhum critério, respectivamente da Síria e de outros lugares, acabou mal. Os cidadãos do Ocidente assistiram impotentes grupos do Oriente Médio chegarem em aviões, barcos, trens, ônibus, carros e a pé pelas praias, campos e estações ferroviárias da Europa. Na sequência viram que um grande número trazia consigo doenças, resistência à assimilação, imposição de leis islâmicas, envolvimento na onda de crimes, perpetração da taharrush (ataques sexuais em massa) na cidade de Colônia e atentados jihadistas em Paris e Bruxelas. Eles aceitaram constrangedoramente que suas sociedades se transformassem em estados praticamente monitorados.
Esses problemas apontam para a necessidade de repensar radicalmente o que é melhor para os migrantes em perigo e para os ocidentais. Argumentarei que os primeiros geralmente devem permanecer dentro de sua própria zona cultural. É onde eles se encaixam mais facilmente, onde podem permanecer mais fiéis às suas tradições, encontrar melhores funções econômicas, mais facilmente podem voltar para casa e desagregar menos a sociedade anfitriã. Assim, refugiados asiáticos orientais, requerentes de asilo e ilegais devem ser encaminhados para reassentamento no Leste Asiático, sul-asiáticos no Sul da Ásia, Oriente Médio no Oriente Médio, africanos na África, latino-americanos na América Latina e ocidentais no Ocidente. Isso pode significar migração interna, como na Síria, ou mudança para países próximos.
Povos do Oriente Médio para o Oriente Médio
Dirigir o foco no Oriente Médio, esta prática, sem dúvida, já existe: senão vejamos, cerca de 2,2 milhões de refugiados afegãos vivem no Paquistão e no Irã, vítimas da tomada do poder pelo Talibã em 1996 e cerca de 5,6 milhões de refugiados sírios vivem em cinco países vizinhos.
Mas, salvo a rara exceção da Turquia, onde se estima que a ínfima parcela de 4% dos refugiados sírios receberam a cidadania turca, estas são situações de emergência, em que os refugiados são mantidos na miséria, seja em currais ou na miséria urbana, onde não lhes é dado o direito de terem conforto demais e sim exortados a voltarem para casa ou seguirem para o Ocidente. Esta conduta prevalece até na Turquia, conforme revelou o presidente Recep Tayyip Erdoğan ao afirmar que "a Turquia não tem o dever, nem a responsabilidade, nem a obrigação de ser o depósito de refugiados da Europa."
Para deixar de fora migrantes ilegais, em especial os do Afeganistão, o governo da Turquia está construindo um muro de 295 km ao longo de sua fronteira com o Irã. |
Esta relutância não é nada nova, a maioria dos países árabes (e o Líbano em especial), têm feito o possível por mais de setenta anos para que os palestinos se sentissem malvistos, alimentando a esperança que desta maneira culminaria em sua saída do país.
Estas condutas brutais e negligentes são inaceitáveis. Faz-se necessário uma mudança fundamental. As organizações internacionais devem dar mais ímpeto às suas expectativas e os governos ocidentais devem pressionar. Os povos do Oriente Médio precisam assumir a responsabilidade por seus irmãos.
Feito isto, encontrar destinos adequados será particularmente tranquilo no caso do Oriente Médio. Os seis países do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo: Bahrein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos estão próximos e são ricos, têm uma necessidade quase insaciável de mão de obra e dispõem de imensas áreas desabitadas, na realidade, são tão auspiciosos que os estrangeiros já formam metade de sua população.
O Reino da Arábia Saudita (KSA), o maior deles em território, população e situação econômica, em particular, oferece muitos atrativos aos muçulmanos sunitas. Para começar, o KSA tem 100 mil tendas de fibra de vidro desocupadas, de alto padrão e em condições de alojar cerca de 3 milhões de pessoas em caráter de emergência em Mina, a leste de Meca. À prova de fogo e com ar condicionado, totalmente mobiliadas com banheiros e cozinhas, este complexo sui generis permanece ocupado somente cinco dias por ano pelos peregrinos do hajj.
Viver na Arábia Saudita significa não ter que suportar temperaturas polares (a exemplo da Suécia) ou aprender línguas difíceis faladas por poucos (como o húngaro). Obviamente, é muito mais conveniente repatriar do KSA para o Afeganistão do que, digamos, da Califórnia.
Dividindo os profundos laços culturais com seus irmãos sauditas, muitos afegãos acharão as rígidas restrições do KSA culturalmente mais fáceis de digerir do que as do Ocidente. Eles poderão se regozijar com um código de leis que (diferentemente ao da Irlanda) permite a poligamia, que (diferentemente ao da Grã-Bretanha) permite casamentos de adultos com crianças, que (diferentemente ao da França) permite burquínis além de permitir o apoio ao espancamento da esposa, que (diferentemente dos Estados Unidos) permite que haja proprietários de escravos, isso sem falar da mutilação genital feminina, ao mesmo tempo que não dá bola para os assassinatos em nome da honra e (ao contrário de todos os países ocidentais) a pena por decapitação é legalizada oficialmente.
Por outro lado, considere alguns dos elementos haram (proibidos) no Ocidente que os migrantes afegãos se esquivariam se vivessem na Arábia Saudita:
- Cães de estimação (70 milhões só nos Estados Unidos), visto por eles como impuros.
- Uma culinária repleta de carne de porco e vida social regada a bebidas alcoólicas.
- Loterias patrocinadas pelo estado, centros de entretenimento com jogos de azar no estilo Las Vegas e planos de seguro obrigatórios.
- Celebração de Ano Novo, Dia dos Namorados, Páscoa, Natal e demais feriados ofensivos às suscetibilidades dos muçulmanos.
- Pagamento de juros sobre empréstimos.
- Mulheres com roupas provocantes, balé, concursos de beleza em trajes de banho, mulheres solteiras morando sozinhas, banhos mistos, banho de sol de topless, namoros, clubes só para homens e prostituição legalizada.
- Bares gays, paradas do orgulho gay e casamento gay.
- Uma subcultura de drogas e atitudes benevolentes em relação aos alucinógenos e algumas drogas legalizadas em certas jurisdições.
- Manifestações públicas de sentimentos anti-islâmicos, blasfêmia, romances, políticos contrários ao Alcorão, organizações de ex-muçulmanos e um pastor que publicamente incendeia Alcorões.
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Países árabes ricos com áreas esparsamente habitadas têm condições de acomodarem migrantes com mais facilidade, outros países porém do Oriente Médio, como Egito e Argélia, também as têm. Consequentemente, governos, organizações internacionais e organizações de refugiados deveriam parar de dirigir o foco exclusivamente no Ocidente como destino e se voltarem para os países vizinhos para acolherem, hospedarem, empregarem e emanciparem seus irmãos passando necessidade.
Cristãos e Outras Minorias Religiosas
Esta lista de características culturais tem outra consequência: cristãos, judeus, zoroastrianos, yazidis, baha'is e assim por diante, se veem cada vez mais malvistos no Oriente Médio e deveriam ser recebidos de braços abertos pelo Ocidente.
Olhando para os cristãos, maior minoria religiosa da região: o colonialismo europeu elevou o status dos cristãos daquela região, a longo prazo, contudo, criou rancor em relação a eles que acabou virando política de eliminação: enxotá-los de suas casas, em um já vão tarde para o Ocidente. Esta e demais minorias religiosas deveriam ser bem-vindas.
Alguns governos ocidentais começaram a ficar de orelha em pé. Com o agravamento da crise síria em 2015,a Primeira Ministra da Polônia Ewa Kopacz anunciou que seu governo aceitaria apenas 60 famílias cristãs de refugiados sírios e explicou que "os cristãos que estão sendo barbaramente perseguidos na Síria merecem que países cristãos como a Polônia ajam rapidamente para ajudá-los", dando a entender que os muçulmanos não merecem o mesmo. Na mesma linha, o governo eslovaco aceitou alojar 200 refugiados cristãos sírios, explicando que "na Eslováquia, não temos mesquitas." Portanto, continuou um porta-voz do Ministério do Interior, os migrantes muçulmanos não se sentiriam em casa. Autoridades húngaras discretamente deram abrigo a cerca de 1.000 cristãos egípcios num espaço de tempo de dois anos e concomitantemente excluíram os muçulmanos.
Ted Cruz, senador dos Estados Unidos (partido republicano do Texas) também é a favor de hospedar refugiados cristãos, mas não muçulmanos. A CNN comunica que ele acha que os muçulmanos que fogem da guerra civil síria deveriam ser reassentados em países muçulmanos. Mas a população cristã, acredita ele, não tem para onde ir e Cruz não poupou esforços no sentido de afastar os temores salientando aos repórteres... que os cristãos não representam "nenhum risco significativo para a segurança nacional."
Mudanças na Europa
Os europeus estão paulatinamente pensando em termos de zonas culturais.
Em 2014, Venstre, o maior partido de oposição da Dinamarca, pediu que houvesse uma distinção entre "um cristão americano ou sueco" de um lado e "um muçulmano somali ou paquistanês" de outro, por conta da "grande diferença na capacidade e vontade de integração". O partido prosseguiu:
inúmeros imigrantes não ocidentais com background muçulmano não querem se adaptar ao nosso modelo de sociedade voltado para a liberdade... No futuro devemos tornar mais fácil a vinda para aqueles que tradicionalmente poderão e irão se integrar na Dinamarca e, simultaneamente tornar mais difícil para aqueles que não têm condições ou vontade para tanto.
Ao ser alçado ao poder em 2019,o Partido Social-Democrata da Dinamarca instituiu uma política segundo a qual os candidatos a asilo não ocidentais deverão permanecer fora da Europa até que os trâmites legais para o pedido de asilo sejam processados. Um porta-voz do governo explicou: "o candidato que solicitar asilo na Dinamarca, será enviado de volta a um país fora da Europa."
Em 2015, o partido VVD (Partido Popular pela Liberdade e Democracia) da Holanda se manifestou contrário à aceitação de acolhimento de refugiados não europeus. Também no início de 2015, o partido Fidesz (União Cívica Húngara) reagiu ao atentado jihadista contra a redação da revista Charlie Hebdo, pedindo políticas restritivas no sentido de limitar a imigração de países não europeus, observando que em comparação com outros países europeus, há poucos "indivíduos com backgrounds culturais diferentes dos nossos". O então ministro das relações exteriores, hoje chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, sugeriu em 2017 o país da Geórgia como possível local para campos de refugiados, causando comoção tanto na Geórgia como no Kremlin.
Em setembro de 2017, Donald Trump endossou a concepção dos refugiados permanecerem em sua própria região:
Visto que com o custo de reassentamento de um refugiado nos Estados Unidos, poderíamos ser a tábua de salvação de mais de dez em sua região de origem. Por pura bondade, sem pedir nada em troca, oferecemos assistência financeira aos países anfitriões na região e apoiamos os recentes acordos dos países do G20 que buscarão abrigar refugiados o mais perto possível de seus países de origem. Esta é uma abordagem segura, responsável e humanitária.
A União Europeia deu o primeiro passo, gigantesco por sinal, na direção de uma política de zona cultural em 2016 com "O Mecanismo da UE para Refugiados na Turquia", o que conferiu €6 bilhões para a Turquia a título de " assistência humanitária, educação, gestão da migração, saúde, infraestrutura municipal e apoio socioeconômico." O verdadeiro objetivo da ajuda era manter os migrantes sírios na Turquia e não deixá-los seguir a caminho da Europa. Paralelamente, o governo dos Emirados financiou um acampamento no Paquistão para dez mil refugiados.
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A Crise Afegã
A tomada de poder no Afeganistão pelo Talibã em 15 de agosto gerou muitos apelos de políticos europeus, principalmente na Alemanha, para que migrantes afegãos permanecessem em sua região. Ao que tudo indica, os alemães se lembraram de 2015 e 2016 com calafrios, segundo palavras coletadas por Frederik Schindler no jornal Die Welt:
- Chanceler Angela Merkel: a Alemanha não deve medir esforços para ajudar os países vizinhos do Afeganistão a "fornecer suporte aos refugiados".
- Secretário-geral da CDU (União Democrata Cristã), Paul Ziemiak: "não teremos condições de solucionar a questão afegã por meio da migração para a Alemanha."
- Thorsten Frei, também da CDU, vice-presidente do grupo parlamentar CDU/CSU: "a Alemanha e a comunidade internacional devem fazer das tripas coração no sentido de servir de suporte aos países vizinhos para que os acolham e garantam que os refugiados sejam supridos perto de casa na região." Em 2015, pouquíssimos campos de refugiados nos países vizinhos da Síria forçaram refugiados a seguirem para a Europa e "algo parecido não deve de maneira alguma se repetir."
- O candidato a chanceler da coalizão Armin Laschet salientou: "desta vez, temos que prestar ajuda humanitária in loco, nos países de origem, em tempo hábil. ... O enfoque deve ser a prestação de ajuda humanitária no palco dos acontecimentos."
- O candidato do SPD a chanceler Olaf Scholz ressaltou: o objetivo acima de tudo é dar suporte aos vizinhos do Afeganistão e não repetir o erro de ignorar novamente aqueles países.
- Consta no programa de governo do FDP: nas negociações com o Tajiquistão, Uzbequistão e Turquemenistão, a União Europeia deveria criar rotas de fuga seguras para os refugiados afegãos, além disso, Berlim deveria enveredar em profundas negociações com Ancara sobre o acolhimento de refugiados de outras localidades.
Na Holanda, Geert Wilders pediu que os afegãos sejam mantidos na região deles. "Por que outros países muçulmanos não fornecem abrigo seguro?" Um documento oficial do governo holandês indaga: "por que os candidatos a asilo não são mantidos em sua própria região?" e responde "É isto que o governo holandês e a União Europeia (UE) querem. Mas leva tempo para organizar uma coisa dessas... A expansão das instalações para a recepção de refugiados na região deve ser conjugada com a possibilidade de reassentamento de refugiados na Europa."
O governo austríaco pediu um plano da UE para deportar imigrantes ilegais para futuros "centros de deportação na região nos arredores do Afeganistão". O ministro do interior austríaco Karl Nehammer adiantou que "aqueles que precisam de proteção devem recebê-la o mais próximo possível de seu país de origem." Santiago Abascal do partido Vox da Espanha declarou que "os afegãos que fogem do terror do Talibã devem ser recebidos de braços abertos nos países muçulmanos adjacentes". O ministro grego da imigração,Notis Mitarachi, afirmou que considera a Turquia um lugar seguro para os afegãos permanecerem. O presidente francês Emmanuel Macron, insistiu que "a Europa sozinha não pode arcar com as consequências" dos acontecimentos no Afeganistão.
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Seis governos da UE pediram conjuntamente maior cooperação com o Paquistão e com o Irã para que os afegãos permaneçam nesses países. De maneira geral, ministros do interior da UE encarregaram a Comissão da UE de elaborar um plano pelo qual os países vizinhos e de trânsito recebam financiamento da UE, desde que concordem não só em aceitar refugiados afegãos, mas também, a exemplo da Turquia, tomem medidas que impeçam que eles deixem a região. De acordo com Christoph B. Schiltz do jornal Die Welt, esses vizinhos incluem o Uzbequistão e o Paquistão.
O complicômetro é que nenhum dos seis vizinhos do Afeganistão mostrou qualquer disposição de acolher refugiados afegãos. Do trecho de um artigo do jornal holandês Trouw se lê:
O Paquistão mantém suas fronteiras com o Afeganistão praticamente fechadas e o pequeno número de refugiados afegãos aceitos pelo Paquistão é acolhido pelos seus parentes. O Paquistão não concedeu a nenhum refugiado afegão status de refugiado desde o início da última crise. O ministro das relações exteriores do Paquistão, Shah Mahmood Qureshi, salientou que seu país não vê nenhuma possibilidade de acolher refugiados.
Os vizinhos do norte do Afeganistão são ainda mais rigorosos: eles não querem nenhum afegão em seu país. Embora o Uzbequistão tenha acolhido cerca de 400 afegãos nas últimas semanas, o governo já procura acima de tudo maneiras de mandá-los embora. Na semana passada, 150 refugiados foram devolvidos ao Afeganistão após terem negociado com o Talibã. A aceitação de mais refugiados, portanto, parece estar fora de questão.
O Tadjiquistão também não quer nem ouvir falar em aceitar mais refugiados e na terça-feira assinou um acordo com os americanos para aumentar ainda mais a segurança nas fronteiras. O vizinho Turcomenistão também não quer saber de refugiados alegando motivos de saúde: o país não quer trazer novos casos de corona. Outro país para o qual os afegãos podem ir é o Irã, mas o país também não está disposto em acomodar novo influxo de refugiados.
Conclusão
O Ocidente continua sendo o destino preferido para grande maioria das populações de refugiados e migrantes econômicos do planeta, no entanto, essa suposição superficial precisa ser questionada.
Do ponto de vista dos migrantes, circunstâncias linguísticas, climáticas, econômicas, sociais e religiosas mais usuais permitirão que eles floresçam. O impulso irrefletido de aportar em países mais adiantados de maioria cristã faz pouquíssimo sentido para os migrantes muçulmanos, que deveriam se dirigir aos países geograficamente e culturalmente mais próximos, onde possam encontrar melhores empregos e começarem uma nova vida.
Do ponto de vista do país acolhedor, a fila de imigrantes difíceis não tem fim em vista: sírios ontem, afegãos hoje, iranianos, iemenitas, tunisianos amanhã e africanos subsaarianos no dia seguinte. Ao todo, o contingente que procura emigrar para o Ocidente pode ultrapassar a população de 1.150 milhões do Ocidente. Para que a civilização ocidental possa sobreviver, os migrantes devem permanecer acima de tudo em suas zonas culturais.
Para o bem de todos, o direcionamento de migrantes em dificuldades para suas próprias zonas culturais precisa começar com a máxima urgência.
Daniel Pipes (DanielPipes.org, @DanielPipes) é o presidente do Middle East Forum.
Adendo de 3 de outubro de 2021 : esta é a minha terceira exposição sobre o tema da zona cultural. As duas anteriores são "Deixem os Refugiados Permanecerem em Suas Próprias Regiões Culturais" e "A Solução Saudita."
Atualização de 14 de novembro de 2021: como deveria ser: "Afghan College Students Find a New Life, and Safety, in Iraq."
Atualização de 8 de dezembro de 2021: um polonês, respondendo ao influxo de migrantes ilegais da Bielorrússia, disse o seguinte em um programa da BBC: "os que professam a fé muçulmana... deveriam antes de mais nada e acima de tudo irem para países muçulmanos que têm em comum a mesma cultura, religião e tradições". ("Poland's Fractured Borderlands" aos 10min46s)
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