Ligeiramente diferente da versão impressa.
Ao editor:
O que o senador Dan Sullivan encontrou: cartazes e símbolos anti-Israel no salão de leitura da principal biblioteca de Harvard, é realmente chocante ("Uma Ocupação Antissemita da Widener Library de Harvard"). Palmas para ele por apontar o ocorrido e condenar a liderança "covarde e moralmente falida" da universidade por permitir palhaçadas desse tipo.
Salão de leitura da Widener, 6 de junho de 2022. © Daniel Pipes |
O senador Sullivan, no entanto, propõe uma solução equivocada para este problema ao afirmar que "já chegou a hora do Congresso salvar estas importantes e outrora respeitadas universidades delas próprias e de seus fracos dirigentes." Harvard é uma instituição privada. O governo não deve tentar "salvá-la". É assim que o estado toma o controle de tudo e, em última análise, acaba no totalitarismo.
É verdade que o contribuinte financia estudantes, pesquisas e muito mais nas universidades, mas este dinheiro não deve ser utilizado como arma para forçá-los a cumprir mandos do governo. É aí que mora a perdição.
Melhor dizendo, o fardo de salvar as instituições privadas recai sobre os cidadãos comuns. Quer dizer, ou eles exercem influência sobre as existentes ou fundam novas. Não resta dúvida que tal empreendimento requer trabalho árduo, mas não podemos sucumbir à tentação de soluções fáceis.
Atenciosamente,
Daniel Pipes
Harvard AB '71, PhD '78
Presidente, Middle East Forum
Filadélfia
Adendo de 22 de dezembro de 2023: O Comitê para a Educação e Força de Trabalho da Câmara dos Estados Unidos escreveu para Harvard para investigar as alegações de plágio contra a presidente de Harvard, Claudine Gay. Pessoalmente, acredito que o plágio exige que ela seja expulsa da universidade. Mas sou totalmente contra o governo federal meter o nariz nesta questão privada.
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