O que há de novo no front do nicab e da burca?
Só para lembrar, ambos os vestuários foram desenhados para o recato das mulheres muçulmanas; o nicab cobre tudo menos o rosto e a burca cobre inclusive o rosto. No artigo "Proíba a Burca - e o Nicab Também," há dois anos, eu documentei como esses dois itens representam perigos de crimes e terroristas.
Isto ainda está valendo?
Criminalidade: A Jordânia oferece um vislumbre do potencial dos nicabs e das burcas de serem acessórios ilegais: Uma reportagem indica que 50 pessoas cometeram 170 crimes usando vestuários islâmicos nos últimos dois anos, ou aproximadamente um incidente a cada quatro dias, uma onda de crimes que incitou alguns jordanianos a solicitarem pela restrição ou mesmo proibição desses cobrimentos de cabeça islâmicos.
Nenhum outro país registrou tantos crimes relacionados com a vestimenta da cabeça, mas a Filadélfia, Pensilvânia ostenta múltiplos assaltos (três bancos e um escritório de leasing de imóveis) em um período de seis meses em 2007-08, incluindo o assassinato de um oficial de polícia.
Regulamento em uma filial do Citizen's Bank em Cambridge, Mass. |
Outros incidentes criminosos no Ocidente incluem batedores de carteiras do leste europeu usando acessórios de cabeça islâmicos em Rotterdam e um assalto a mão armada com burcas cor vinho no Banco do Povo em Hiddenite, Carolina do Norte (população: 6,000). O homem que sequestrou Elizabeth Smart, 14, de Salt Lake City, forçou-a a usar uma vestimenta do tipo nicab em plena luz do dia por seis meses.
Como resposta, bancos, uniões de crédito, joalherias e escolas estão limitando o acesso a pessoas que estejam cobertas. Por exemplo, a União de Crédito Federal da Carolina de Cherryville, Carolina do Norte, não longe de Hiddenite, leva qualquer um usando chapéus, óculos de sol, ou capas perante a presença de um funcionário que está mais isolado onde são tomadas medidas especiais de segurança.
Terrorismo: O apoio do terrorismo Talibã no uso da burca, frequentemente da variante suicida, faz do Afeganistão o atual epicentro desta tática. Em duas oportunidades, as autoridades evitaram o ataque de homens bomba antes que eles pudessem agir – o primeiro foi um russo convertido ao Islã com 500 kg de explosivos em um automóvel na província de Paktia, o segundo uma afegã com uma bomba escondida em Jalalabad.
Um soldado afegão monta guarda em cima de uma burca usada por um homem bomba para atacar edifícios governamentais na província de Paktia. |
- O comandante Talibã, Haji Yakub, foi morto usando uma burca quando tentava fugir de uma casa na província de Ghazni quando atacava as forças dos Estados Unidos.
- Um operativo Talibã, Mullah Khalid, atacou uma patrulha da polícia em um mercado lotado na província de Farah matando pelo menos 12 pessoas (7 policiais e 5 civis).
- Um homem bomba matou um soldado britânico de língua pachto na província de Helmand antes de ser alvejado na testa.
- Aproximadamente quinze homens bomba com burcas armados com coletes suicidas, Kalatchnikovs e lançadores de granadas dirigidos a edifícios governamentais na província de Paktia mataram 12 pessoas.
O Iraque sofreu três incidentes deste tipo (um insurgente disfarçado de mulher grávida, uma tentativa de assassinato de um governador, e dois homens bomba que mataram 22 peregrinos Shi'i) enquanto o Paquistão sofria dois (um, operando de uma riquixá, matou 15 pessoas). O ataque em Mumbai que deixou cerca de 200 mortos incluiu uma misteriosa mulher de burca. Em outros lugares, incidentes envolveram um ataque a turistas franceses que estavam fazendo piquenique na Mauritânia e um ataque com coquetel Molotov em Barein.
Oh, e no lado bom, Herve Jaubert, um francês falsamente acusado de apropriar-se indevidamente de US$3,8 milhões conseguiu fugir de Dubai usando um nicab.
Como efeito colateral, novos estudos tanto na Inglaterra quanto na Irlanda descobriram que as mulheres (e seus filhos amamentados no seio) tendem a ter raquitismo devido a insuficiência de vitamina D, que a pele absorve da luz solar.
(Para obter maiores detalhes de todos estes incidentes, veja minha entrada no weblog, "O Nicab e a Burca como Ameaças à Segurança.")
Eu já havia solicitado a proibição "dessas vestimentas repugnantes, insalubres, desagregadoras sociais, facilitadoras de terroristas e amigáveis ao crime" de lugares públicos. Agora juntando-me aos jordanianos, farto, eu reitero este pedido. O Islã não exige que as mulheres usem nem o nicab nem a burca, enquanto a saúde pública requer sua proibição em público. Quantos casos de assalto e terrorismo ainda terão que acontecer até que o bom senso faça com que essa restrição seja aplicada do Afeganistão e a Jordânia ao Reino Unido e a Filadélfia?