Pergunta feita pelos colunistas do jornal Jerusalem Post: "segundo um recente levantamento, a população árabe da capital aumentou mais do que o dobro dos habitantes judeus na última década. Outro estudo prevê que, se as fronteiras de Jerusalém permanecerem inalteradas, somente 60% dos residentes da capital serão judeus até 2020 e 40% serão árabes. Se este for realmente o caso, algo deveria ser feito para preservar a maioria judaica na capital e, se a resposta for sim, o quê?" Para acessar as respostas, clique em ">Burning Issues #32: Jerusalem Demographics"
O Líbano confere o caso clássico do despropósito no Oriente Médio moderno, onde os cristãos maronitas fizeram uso de seu poder para sair de seu pequeno domínio e incluir um substancial contingente de muçulmanos no "le grand Liban". Mais de meio século depois, eles tiveram motivos de sobra para lamentar tal desejo, aí já estavam em desvantagem numérica, militarmente derrotados e politicamente chutados para escanteio por outras comunidades religiosas.
Falta um mês para marcar exatamente quarenta anos que as forças israelenses capturaram toda Jerusalém, o que torna o momento oportuno para a reflexão sobre as aspirações geográficas excessivamente ambiciosas que os israelenses vêm alimentando desde então quanto à sua presença em Jerusalém. As tendências demográficas sugerem que faz mais sentido, da perspectiva sionista, que eles voltem para Jerusalém propriamente dita e reconheçam que "a grande Jerusalém pode se ver às voltas com um futuro tão lastimável para a população minoritária a exemplo do precursor libanês. (9 de maio de 2007)
Atualização de 15 de maio de 2007: o American-Israel Demographic Research Group divulgou hoje um estudo com 2.400 palavras: "Realidades in Loco: Jerusalém 2007-2025", que questiona a avaliação amplamente aceita de que a população árabe de Jerusalém levará vantagem às custas da população judaica. Avaliando os dados do Escritório Central de Estatísticas de Israel, conclui:
pela primeira vez desde 1948, Israel detém sólida vantagem demográfica em Jerusalém. O fato surpreendente, mas muitas vezes não relatado, é que em 2005 as taxas de fertilidade de judeus e árabes eram as mesmas: 3,9 nascimentos por mulher. As taxas de fertilidade judaica são ainda maiores nos subúrbios da Cisjordânia, onde os níveis de fertilidade atingiram 4,7 nascimentos/mulher, mais do que os árabes residentes na mesma região.
Bennett Zimmerman, Roberta Seid, Michael L. Wise e Yoram Ettinger, autores do estudo, concluem que "não há crise demográfica inerente aos judeus de Jerusalém".
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