Um dos principais temas do meu livro de 1997, Conspiracy: How the Paranoid Style Flourishes, and Where It Comes From é que, ao contrário da impressão predominante, as teorias da conspiração são tão fervorosas na esquerda quanto na direita. Sem dúvida, eu dedico um capítulo inteiro do livro, "Right Wing Nuts, Leftist Sophisticates", só para explicar esse fanatismo e avaliar suas implicações.
Este ponto me deixou sozinho na empreitada. De modo que, recebo de braços abertos o livro "The 'Paranoid Style' Redux: Leftists, Historians, and Conspiracy Theory" de John A. Grigg no Historically Speaking, julho/agosto de 2008 (não se encontra online). Grigg escreve:
Richard Hofstadter viu teorias da conspiração somente na direita. |
Desde o prestigiado ensaio de Richard Hofstadter, "The Paranoid Style in American Politics", os historiadores estão confiantes de que a paranoia se encontra só na direita da sociedade americana. De uns anos para cá, no entanto, a teoria da conspiração se espalhou para fora da sua tradicional moradia. Hoje, além da familiar residência na direita, a paranoia tem uma moradia também na esquerda e pelo menos uma sala de visitas na academia.
Essa é uma afirmação leve demais, especialmente a parte "de uns anos para cá", mas é um começo. Grigg então examina os teóricos da conspiração da esquerda no campus, com atenção especial aos livros sobre o assassinato de John F. Kennedy de Gerald D. McKnight e David Kaiser. (1º de julho de 2008)
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