Cartaz do filme "Rachel." |
- Cardozo Law School of Yeshiva University (Faculdade de Direito da Universidade Yeshiva):
- Concedeu o Premio de Defensor Internacional da Paz a Jimmy Carter, autor de Palestina:
- Peace Not Apartheid (Paz, Não Apartheid), em 10 de abril. Anteriormente já tinha concedido a mesma Premiação da Paz a Desmond Tutu, famoso por ter dito que "Israel é como Hitler e o apartheid".
- 92nd St. Y: Palestra programada (em seguida adiada) de Roger Waters, do Pink Floyd, principal expoente dos boicotes artísticos contra Israel, além de supridor de falsidades antissemitas. Depois recebeu a escritora Alice Walker, que chama Israel de o "maior" terrorista do Oriente Médio.
- Jewish Federation of Greater Philadelphia (Federação Judaica da Grande Filadélfia): Patrocinou uma palestra de Sari Nusseibeh, que rejeita a existência Israel como estado judeu.
- San Francisco Jewish Film Festival (Festival de Cinema Judaico de São Francisco): Exibiu Rachel, um filme de Rachel Corrie, que faz apologias contra Israel e, convidou a mãe de Corrie, que aceitou discursar na apresentação.
- Brandeis University (Universidade de Brandeis): Concedeu um título honorário a Tony Kushner, que afirma que "seria melhor se Israel nunca tivesse existido" e acusa Israel de "limpeza étnica" contra os palestinos.
- Republican Jewish Coalition (Coalizão Judaica Republicana): Convidou Christopher Hitchens para uma palestra, apesar dele ter chamado Ariel Sharon de "vil" e o sionismo "um falso messias dos judeus". (Protestos contra Hitchens levaram ao cancelamento do evento).
Alice Walker, 2º da esquerda, Roger Waters, 3º da esquerda. O 92nd St. Y convidou ambos a darem palestras. (Sim, o primeiro da esquerda é Noam Chomsky). |
O que acontece com as organizações judaicas para que elas aplaudam seus inimigos? A crença de que tratar os inimigos com generosidade inspirará reciprocidade, mesmo que isso quase nunca aconteça.
A seguir apresento um exemplo mais grave desse impulso, no que diz respeito ao governo de Israel no ano 2000, exposto por David Wurmser, em um artigo publicado há alguns dias, "A Geopolítica das Reservas Marítimas de Gás de Israel":
Com o intuito de ajudar o desenvolvimento da economia palestina, que era visto como fator chave pelos líderes israelenses e americanos para moderar politicamente a população palestina, solidificar a paz e acabar com quaisquer argumentos potenciais futuros sobre recursos, Israel delimitou, a partir da demarcação de sua proposta de Zona Econômica Exclusiva (ZEE) entre seu território e Gaza, uma reentrância em vez da linha de demarcação direta da costa como é feito em todas as demarcações de ZEE em todo o mundo. Israel concordou em permitir que a linha fosse recuada, para desvantagem de Israel, para que a totalidade Marinha de Gaza fosse incluída na área da Autoridade Palestina. No caso do gás, que deveria ser usado em Gaza para a geração de eletricidade e ser exportado para Israel, foi deslocado para ajudar a Autoridade Palestina a se autofinanciar, ter recursos para levantar seu status entre os palestinos e estimular o desenvolvimento, incentivar a estabilidade política e a moderação.
Comentário: Ainda se observa e se espera, em vão, o reconhecimento de que ser generoso com os inimigos não resolverá nenhum problema. 08 de abril de 2013
Atualização de 10 de abril de 2013: Esse caso é mais interessante e mais pessoal do que eu me tinha dado conta ao escrevê-lo, há dois dias. Observe a referência a Sari Nusseibeh acima e leia o trecho "Defender Israel Agita Paixões" de Bryan Schwartzman no Jewish Exponent da Filadélfia, em que se discute sobre a Federação Judaica da Grande Filadélfia:
Velhas rixas entre esquerda e direita surgiram durante um recente debate sobre a viabilidade da Federação participar do patrocínio de uma palestra em 23 de abril, apoiada pela Aish Filadélfia, com Frank Gaffney e Daniel Pipes, dois pensadores de direita do espectro político. Em última análise, a Federação decidiu não patrocinar o evento, porque de acordo com várias fontes, não era equilibrado. Contudo a organização está apoiando um workshop correspondente, de adolescentes no dia em que os estudantes universitários abordarão estudantes do ensino médio a respeito do debate sobre Israel no campus.
Lee Bender, membro do comitê de defesa de Israel que também é presidente do Distrito da Grande Filadélfia da Organização Sionista da América, estava entre os que argumentaram que a Federação deveria ter patrocinado o evento de Gaffney e Pipes. "Nem todos os programas devem ser equilibrados em si mesmos", disse Bender, argumentando que tal equilíbrio poderia vir ao longo de, digamos, um ano. "Pró Israel além da conta? O que há de errado com isso? Será que temos a obrigação de conseguir alguém que seja contra a segurança dos EUA"?
Comentário: Portanto, Nusseibeh não precisa de equilíbrio, eu preciso? Ele é digno de patrocínio da Federação Judaica e eu não?
- Community Day School, (Escola Particular da Comunidade), uma instituição judaica em Pittsburgh emprega David Harris-Gershon como professor, embora ele seja um ativista e autor que incentiva o boicote, desinvestimento e sanções contra Israel.