Com a candidatura de Barack Obama sendo minuciosamente examinada, a descrição por ele fornecida a respeito da sua educação religiosa, merece atenção cuidadosa pelo que ela nos diz sobre a integridade do candidato.
Em dezembro Obama afirmou, "eu sempre fui um cristão" e ele tem invariavelmente negado ter sido em alguma época muçulmano. "A única conexão que eu tive com o Islã foi a de que o meu avô do lado paterno e o meu próprio pai vieram daquele país [ Quênia]. Mas eu nunca pratiquei o Islã. "Em fevereiro ele alegou: "Eu nunca fui muçulmano. … apenas por meu nome ser diferente e o fato de eu ter morado em um país muçulmano populoso durante 4 anos quando eu ainda era criança [Indonésia, 1967-71], tenho uma ligação muito pequena com a religião islâmica".
"Sempre" e "nunca" não deixam espaço para expressões ambíguas. Mas muitos fatos biográficos, selecionados principalmente da imprensa americana, indicam que, ao crescer, o candidato do Partido Democrata à presidência tanto se via como era visto como muçulmano.
O pai de Obama, Queniano de nascimento: No Islã, a religião passa de pai para filho. Barack Hussein Obama, Sr. (1936–1982) era muçulmano que nomeou seu filho de Barack Hussein Obama, Jr. Somente crianças muçulmanas recebem o nome "Hussein".
A família de Obama da Indonésia: Seu padrasto, Lolo Soetoro, também era muçulmano. Na realidade, como a meia-irmã de Obama, Maya Soetoro-Ng explicou a Jodi Kantor do New York Times: "Minha família inteira era muçulmana, e a maioria das pessoas que eu conheci eram muçulmanas". Uma publicação da Indonésia, o Banjarmasin Post refere-se a um ex-colega, Rony Amir, que relembra que "Todos os parentes do pai de Barry eram muçulmanos muito devotos".
A escola católica de Barack Obama em Jacarta. |
A escola pública: Paul Watson do Los Angeles Times ficou sabendo através dos indonésios que se davam bem com Obama no período em que vivia em Jakarta que ele "foi matriculado por sua família como muçulmano em ambas as escolas que cursou". Haroon Siddiqui do Toronto Star visitou a escola pública de Jakarta onde Obama assistia às aulas e descobriu que "três dos seus professores disseram que ele se matriculou como muçulmano". Embora Siddiqui peça cautela, para que se leve em conta "a perda dos registros escolares, destruídos por insetos, restando confiar na memória das pessoas", ele cita somente a professora aposentada, Tine Hahiyari, voltando atrás na sua certeza sobre Obama ter sido matriculado como muçulmano.
A escola pública de Barack Obama em Jacarta. |
Freqüentador da mesquita: A meia-irmã de Obama lembra que a família ia à mesquita "participar de eventos importantes da comunidade". Watson ficou sabendo através de seus amigos de infância que Obama às vezes ia às orações de sexta-feira na mesquita local". Barker descobriu que ocasionalmente "Obama acompanhava seu padrasto à mesquita para as orações da sexta-feira". Um amigo da Indonésia, Zulfin Adi, afirma que Obama "era muçulmano. Ele ia à mesquita. Eu me lembro dele usando um sarong" (uma peça de vestuário associada aos muçulmanos).
Devoção: O próprio Obama diz que, quando morava na Indonésia, um país muçulmano, "não praticava [o Islã], reconhecendo implicitamente a identidade muçulmana". Os indonésios diferem nas suas recordações sobre ele. Um deles, Rony Amir, descreve Obama como sendo "outrora bastante religioso no Islã".
Tendo Obama nascido e criado muçulmano e tendo deixado a fé para se tornar cristão não o faz nem mais, nem menos qualificado a se tornar presidente dos Estados Unidos. Porém, se ele nasceu e foi criado como um muçulmano e está agora escondendo este fato, isto sim mostra uma fraude importante, uma deturpação fundamental a seu respeito que tem profundas implicações sobre o seu caráter e a sua adequação como presidente.