A decisão na semana passada, da Sociedade islâmica de Boston de retirar seu processo contra 17 acusados, inclusive contra o especialista em contra terrorismo, Steven Emerson, dá razão para parar e considerar as ambições legais do Islã radical.
O idealizado Centro Cultural da Sociedade Islâmica de Boston de $22 milhões. |
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Em maio 2005, diante desta chuva de críticas, a ISB decidiu virar a mesa com um processo contra seus críticos acusando-os de difamação e conspiração por violar seus direitos civis através de "um esforço combinado, bem-coordenado com o objetivo de privar os proponentes da ação… dos seus direitos básicos de livre associação e o livre exercício da religião".
O processo irritou os habitantes de Boston durante dois longos anos e as relações judaico-muçulmanas em particular. O processo de descobertas revelou, que os proponentes que nada tinham a esconder, se engajavam rotineiramente em reunir notícias e em disputas políticas, descobriu-se que o proponente tinha registros de extremismo e de fraude. Atento às suas próprias vulnerabilidades, ela retirou o processo no dia 29 de maio com seu grande número de reclamações sobre "falsas declarações", sem conseguir um centavo.
Por que esta disputa deveria interessar a alguém além dos litigantes?
O movimento Islâmico tem duas alas, uma violenta e uma legal, que operam separadamente, mas freqüentemente uma reforça a outra. A coordenação efetiva delas ficou clara na Inglaterra em agosto do ano passado, quando a instituição islâmica foi apanhada na conspiração do aeroporto de Heathrow com o intuito de destruir aviões sobre o Oceano Atlântico como ponto de partida para pressionar o governo Blair a mudar sua política.
Uma semelhante, forçosa e rápida sucessão de eventos abafaram a discussão a respeito de Maomé, o Alcorão, o Islã e os muçulmanos. Violências que causaram centenas de mortes explodiram contra Os Versos Satânicos, as caricaturas dinamarquesas e contra o Papa Bento XVI, criando um clima de medo, acrescentando força a processos como a da ISB. Como o Sr. Emerson demonstrou quando o Conselho Muçulmano de Negócios Públicos recentemente ameaçou processá-lo por supostas declarações falsas, "Ações legais se tornaram o principal esteio de organizações islâmicas radicais que buscam intimidar e silenciar seus críticos".
Tais processos, inclusive o da ISB, são freqüentemente predatórios, dando entrada sem expectativas sérias de vencer, mas iniciados com o propósito de falir, distrair, intimidar e desmoralizar o acusado. Tais iniciativas buscam menos ganhar do que de cansar os investigadores e analistas que, mesmo quando vencem, pagam pesadamente com tempo e dinheiro. Dois exemplos:
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Khalid bin Mahfouz x Rachel Ehrenfeld: Ehrenfeld escreveu que Bin Mahfouz tinha ligações financeiras com a Al-Qaeda e o Hamas. Ele a processou em janeiro de 2004 em um tribunal britânico de acordos amigáveis. Ele ganhou por erro e foi agraciado com £30,000 e um pedido de desculpas.
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Iqbal Unus x Rita Katz: Sua casa foi vasculhada no curso de uma operação do governo americano, com o código nome Devassa Verde, Unus processou a Sra. Katz, uma perita não-governamental em contra terrorismo, acusando-a em março de 2004 de ser a responsável pela invasão. Sr. Unus perdeu e teve que pagar as custas da ação da Sra. Katz.
Em 2003 o Conselho de Relações Americano-islâmicas iniciou uma avalanche de litigiosidades e anunciou ambiciosas metas de angariação de fundos para este fim. Porém, o colapso de três processos, em particular contra Andrew Whitehead da Anti-CAIR, em abril de 2006, parece ter incitado uma reconsideração. Frustrado no tribunal, um membro da CAIR se consolava; "educação é superior ao litígio".
Não obstante esta retirada, os islâmicos, claramente, tem a esperança, como observa Douglas Farah, que os processos levarão os investigadores e os analistas a se "cansarem do custo e do desagrado e simplesmente os calarão". Já no mês passado, KinderUSA processou Matthew Levitt, especialista em custeio de terroristas e duas organizações por ter afirmado que a KinderUSA custeava o Hamas. Deve-se assumir que os islâmicos estão planejando futuras provações legais para com seus críticos.
O que me leva a anunciar: The Middle East Forum (O Foro do Oriente Médio) está formando um "Projeto Legal" para proteger o contra-terrorismo e investigadores anti-islâmicos e analistas. Seu trabalho vital não deve ser esvaziado através da intimidação legal. Em caso de litígio, eles precisam estar armados com custeio suficiente e com a melhor representação legal.
O programa na www.MEForum.org/legal-project.php fornece detalhes adicionais deste projeto. Para se unir aos nossos esforços, por favor, contate o Foro a LegalProject@MEForum.org.